Nascimento do bairro -
Imagem: pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iguaçu
O Município de Iguassú foi criada a 15 de janeiro de 1833 com sua sede instalada às margens do rio que lhe deu o nome. Ao progresso, deve ser creditado à abertura da Estrada Real do Comércio, primeira via aberta no Brasil para o escoamento do café do interior do país. Em 1891, passa a ser chamada de Iguassú Velha. Neste ano, a sede do município foi transferida para o arraial de Maxambomba. Em 1916, Maxambomba passa a ser chamada de Nova Iguaçu.
História -
Primeiras ocupações
Imagem: pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iguaçu
Antes dos portugueses chegarem ao Rio de Janeiro (em 1503), os índios Jacutingas já habitavam a margem ocidental do rio Iguaçu. Esses índios ajudaram os franceses quando eles chegaram à região.
Em torno de 1565, após a expulsão dos franceses da Baía de Guanabara, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada. Havia, àquela época, intensa pirataria promovida por corsários franceses, ingleses e holandeses no litoral da colônia.
Em 1575, o então governador da capitania do Rio de Janeiro, Antônio Salema, reuniu um exército português apoiado por uma tropa de índios catequizados, com o objetivo de exterminar o domínio franco-tamoio que já durava vinte anos no litoral norte da capitania. Temendo perder seus territórios, os índios tamoios, ainda aliados aos franceses, foram praticamente dizimados por conta da insurreição, denominada Guerra de Cabo Frio. As tropas vencedoras exterminaram aproximadamente 500 indígenas, escravizando outros 1500. Foram condenados à forca dois franceses, um inglês e o pajé tupinambá. Não obstante, as tropas adentraram o sertão incendiando aldeias e matando outros milhares de tamoios. A Guerra de Cabo Frio resultou na completa expulsão dos franceses da região.
No entanto, outros piratas europeus, principalmente ingleses e holandeses, continuaram a piratear o pau-brasil, causando mortes que se provaram inúteis, uma vez que a ausência de colonização no litoral fluminense continuou a proporcionar lucro aos corsários europeus. Não houve interesse da metrópole em colonizar a região do Cabo Frio após este massacre, entretanto os colonizadores decidiram povoar o Recôncavo Fluminense (região em torno da Baía de Guanabara). Começaram a se fixar às margens dos grandes rios da região, em especial os rios Iguaçu, Meriti, Sarapuí, Saracuruna, Jaguaré, Pilar, Marapicu, Jacutinga, Mantiqueira e Inhomirim.
Ainda em 1575, o capitão-mor Belchior Azeredo construiu uma ermida em louvor a Santo Antônio, no sopé de uma colina a 750 metros da maior curva do Rio Santo Antônio, atual Rio Sarapuí, em terras jacutingas. A construção, erguida em taipa, foi determinante para que Belchior Azeredo conquistasse as terras dos índios jacutingas em forma de sesmaria, através do governador Cristóvão de Barros, batizando-as como Engenho Santo Antônio da Aldeia dos Jacutingas. O capitão-mor ainda concedeu a si mesmo uma sesmaria próxima ao Rio Majé, onde construiu um engenho (coordenadas: 22º45'38" S ; 43º23'23" O). Nas décadas posteriores, a pequena ermida foi alçada à categoria de capela-colada, de capela-curada e, finalmente, de igreja-matriz (freguesia), neste local permanecendo por mais de 130 anos, até a década de 1700.
Uma vez a ocupação da bacia dos rios Iguaçu, Sarapuí e Meriti efetivada, o que ocorreu a partir do final do século XVI, as tradicionais trilhas indígenas viraram estradas. Uma delas, a longa trilha dos indígenasjacutingas, foi transformada na Estrada Geral, que ligava a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu (atual Marapicu) à Freguesia de Santo Antônio da Aldeia dos Jacutingas (atual Belford Roxo, próxima à fábrica da Bayer). O leito da estrada é, atualmente, ocupado pela rodovia RJ-105. A velha ponte sobre o Sarapuí era o ponto de junção entre a Estrada Geral e a Estrada Real (atual Avenida Pastor Martin Luther King Júnior). A Estrada Real seguia em direção à Igreja de Nossa Senhora da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro, passando antes pela Freguesia de São João do Orago do Rio Merity, pelo porto da Pavuna, por Inhaúma e pela Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Irajá.
Esses caminhos constituíram, por longo tempo, a melhor opção terrestre para adentrar o Recôncavo Fluminense, já que o acesso era difícil devido à grande quantidade de pântanos e de rios caudalosos e de considerável largura. Para estabelecer a rota da Estrada Real, foram considerados os melhores pontos para a transposição dos rios Meriti e Sarapuí, observando locais onde estes rios formavam vaus.
A colonização da região exigia rotas para o escoamento da produção dos engenhos. Inicialmente, isso foi possível graças às vias fluviais, quando os rios serviam de estradas, uma vez que as trilhas indígenas (e as estradas derivadas delas) eram rústicas e os rios eram o modo mais fácil de adentrar no Recôncavo Fluminense para a sua colonização.
Relevo -
O relevo de Nova Iguaçu é representado por dois grandes maciços rochosos situados nas porções norte e sul do município: o maciço de Tinguá e o maciço do Gericinó-Mendanha, respectivamente. O primeiro possui altitude máxima de 1600 m, e o segundo, 974 m.
Entre esse dois maciços estende-se uma grande área de planície (baixada) e de colinas com cristas vertentes e convexas (meias-laranjas), numerosas (mar de morros) e com altitudes inferiores às dos maciços. As colinas em formato de meias-laranjas tendem a ser em maior número à medida que se aproximam do maciço de Tinguá e dos contrafortes da Serra do Mar (região de Jaceruba).
Vegetação –
Classe de uso do solo | % | Área |
32,88% | 175,5 km² | |
Área urbana | 30,66% | 163,4 km² |
Pastagens (campos) | 19,85% | 105,7 km² |
Vegetação secundária | 7,36% | 39,2 km² |
Área degradada | 4,52% | 24,0 km² |
Área rural | 2,94% | 15,6 km² |
Formação pioneira | 1,27% | 6,8 km² |
Corpos d'água | 0,52% | 2,7 km² |
Total | 100% | 532,9 km² |
Em Nova Iguaçu cerca de 40% da área total da cidade encontra-se coberta por formações vegetais significativas (vegetações primárias, secundárias ou pioneiras). Desse total, 32,88% correspondem à cobertura original da Mata Atlântica, um dos mais ricos ecossistemas do planeta. Cerca de 30% está comprometido com o uso urbano e o restante corresponde à atividade agrícola (2,94%) e as áreas de campo e pastagem, ou seja, as áreas onde a vegetação natural ou primitiva foi substituída para práticas de agricultura ou para o criatório. Uma pequena parcela da superfície total do município corresponde a áreas sujeitas a inundações e áreas degradadas.
Hidrografia -
Nova Iguaçu conta com diversos rios, córregos e canais que constituem as bacias dos rios Iguaçu e Sarapuí (que, regionalmente, integram a bacia da Baía de Guanabara) e a do rio Guandu (que integra a bacia da Baía de Sepetiba).
A bacia do rio Guandu abrange os rios Santana, São Pedro, Santo Antônio, D'Ouro, Sarapó, Ipiranga, Cabuçu, Cabenga e Guandu-Mirim.
A bacia do rio Iguaçu abrange os rios Paiol, das Velhas, Botas, Ana Felícia, Tinguá, Barreiras, Boa Esperança e Adrianino.
A bacia do rio Sarapuí é constituída pelos rios Maxambomba, da Prata e Dona Eugênia.
Apartir de 2008 teve início o Projeto Iguaçu, que vem revitalizando, desassoriando e construindo areas de lazer ao longo dos rios de Nova Iguaçu e redondesas, com o objetivo de evitar enchentes, queda de barreiras e construções nas margens dos rios.
Turismo em Nova Iguaçu -
Nova Iguaçu possui um potencial turístico muito forte, contando com diversas áreas de interesse histórico, ecológico e cultural.
- Patrimônio Ambiental
- Áreas de proteção ambiental -
O território de Nova Iguaçu possui atualmente uma área de 524,04 km², sendo que 198 km², ou seja, 35% da cidade é coberta pela Mata Atlântica.
Há na cidade importantes áreas de preservação ecológica:
Reserva Biológica Federal do Tinguá, reconhecida pela Unesco como patrimônio da humanidade);
Área de proteção ambiental da Serra de Madureira, considerada pela Unesco como Reserva de Biosfera.
Parque Municipal de Nova Iguaçu, na divisa com o município de Mesquita, que ocupa uma área de 1.100 hectares.
Serra do Tinguá -
Foto: historicidadecultural.blogspot.com
Embora ligada à serra do Mar, a serra do Tinguá (ou maciço do Tinguá) teve origem geológica anterior.
De uma das suas abas, nasce o rio Iguaçu. Durante a segunda metade do século XIX, foram construídas neste local várias represas para o abastecimento de água para a Corte do Rio de Janeiro. A ferrovia Rio do Ouro foi construída para a manutenção dos aquedutos. A partir daí, a Mata Atlântica foi sendo reconstituída naturalmente. Nesta destacada elevação encontra-se hoje a Reserva Biológica Federal do Tinguá (Mata Atlântica).
Na aba denominada Serra dos Caboclos, refugiaram-se, no século XVI, alguns velhos e crianças da tribo indígena tupinambá.
Serra do Vulcão -
Foto: 360graus.terra.com.br
A serra do Vulcão localiza-se na borda norte-nordeste do maciço do Mendanha (Gericinó). Está a 885 metros acima do nível do mar e, portanto, é favorável para vôo livre de asa delta.
A serra do Vulcão é freqüentemente confundida com o chamado "Vulcão de Nova Iguaçu", embora se trate de localidades diferentes, afastados em 3,7 quilômetros. Apesar do nome, a rocha constituinte da serra não é de origem vulcânica, mas sim, traquito de caráter intrusivo. A idade de intrusão é de 59 milhões de anos.
Existe acesso via uma trilha a partir do campus da Universidade de Nova Iguaçu (UNIG).
- Patrimônio Histórico
Iguaçu Velho -
A primeira sede do município de Nova Iguaçu, atualmente chamado de Iguaçu Velho, é um sítio arqueológico tombado pelo IPHAN e INEPAC.
Torre Sineira da Igreja de Nossa Senhora de Piedade -
Foto: pt.wikipedia.org
Nome antigo: Igreja matriz de Nossa Senhora da Piedade, Orago do Iguaçu.
Fundação: século XVII.
A capela foi estabelecida a cura nos anos 1699. A torre sineira e as ruínas com as fundações da igreja matriz estão localizadas em Iguaçu Velho, próximo ao rio Iguaçu entre os bairros de Vila de Cava e Tinguá.
Foto: pt.wikipedia.org (foto de cerca de 1970)
Cemitério de Nossa Senhora do Rosário -
Foto: commons.wikimedia.org
O cemitério de Nossa Senhora do Rosário, de 1875, está desativado e em ruínas, era popularmente conhecido como cemitério dos homens brancos e foi utilizado para os sepultamentos dos integrantes da elite local. Um outro cemitério, popularmente conhecido como cemitério dos escravos, situa-se no cume de uma elevação próxima e antes servia para enterrar escravos, indigentes e homens brancos que fossem protestantes.
No Brasil colonial os cemitérios eram utilizados para enterrar escravos e indigentes, muitas vezes em valas comuns. Surgiram no início do século XIX alguns cemitérios específicos para protestantes, porque esses eram proibidos de serem sepultados nas igrejas. Um exemplo, ainda em atividade, é o Cemitério dos Ingleses no Gamboa, centro do RJ. Católicos ricos nunca eram enterrados, eram sepultados dentro de tumbas (nichos) nas paredes ou em sepulturas sob o piso das igrejas que eram administradas pela irmandade religiosa a que o defunto pertencia.
Foto: commons.wikimedia.org
Um Decreto do Governo proibiu a partir de 1840 que quaisquer sepultamentos fossem realizados dentro de igrejas. Por isso foram criados os primeiros cemitérios para atender as elites, antes sepultadas nas igrejas, surgindo assim os "campos santos" localizados ao fundo ou na lateral de cada igreja. No caso da freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu, já havia um cemitério de escravos na colina de um morro (ainda em atividade), sendo construído um cemitério (campo santo) para os católicos ricos ao lado da igreja matriz.
Porto do Iguaçu -
Foto: anabeatrizmayarathaslima.blogspot.com
Fundação: século XVII.
Localizado no início da Estrada Real do Comércio, as ruínas do porto atualmente estão dentro das terras de uma fazenda, no sítio arqueológico do Iguaçu Velho, próximo a torre sineira da igreja matriz de Nossa Senhora da Piedade.
Era o porto fluvial de Piedade do Iguaçu, onde a produção agrícola da região e o ouro de Minas Gerais e Goiás eram embarcados em faluas ou chalanas.
Estrada Real do Comércio -
Foto: aventureirosni.tur.br
Começava em Iguaçu Velho, subia a serra do Tinguá, cortava a atual Reserva Biológica Federal do Tinguá passando pela freguesia de Santana das Palmeiras(atualmente em ruínas), chegava em Miguel Pereira e descia até terminar no porto de Ubá, atual distrito de Andrade Pinto, em Vassouras, nas margens do rio Paraíba do Sul.
Foi muito utilizada para escoamento do café produzido no médio vale do Paraíba do Sul nos meados do século XIX.
A parte conservada é tombada pelo IPHAN.
Fazenda São Bernardino -
Foto: anabeatrizmayarathaslima.blogspot.com
Fundação: século XVIII.
Localiza-se na estrada São Bernardino, Nova Iguaçu, nas localidades de Vila de Cava e Tinguá, próxima à Reserva Biológica Federal do Tinguá.
Situa-se em um outeiro, em cuja parte baixa do terreno, existiram construções como cavalariças, garagem para carruagens, estribaria, senzala, habitações para escravos domésticos e engenhos de cana e de mandioca.
Sua construção terminou em 1875 e foi feita em estilo neoclássico. Seu primeiro proprietário foi o português Bernardino José de Souza e Melo. A fazenda produziu café, açúcar, aguardente, farinha de mandioca e extraiu muita madeira e exportou carvão. Foi tombada pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1951, no Livro de Belas Artes.
Apesar de ser tombado pelo IPHAN, hoje ela está em ruínas, pois foi vítima de um incêndio criminoso na década de 1980.
- Igrejas e Capelas -
Capela do Engenho da Posse -
Foto: amigosdopatrimoniocultural.blogspot.com
Nome correto: Capela Sagrada Família.
Nome antigo: Capela Nuestra Señora Madre de Dios.
Construção: entre 1620 e 1630, época da união das Coroas de Portugal e Espanha, razão do seu nome em espanhol.
Localiza-se na Casa de Oração Frei May, Alto da Posse, Bairro da Posse.
É uma jóia rara da arquitetura maneirista colonial religiosa ibérica. Tem um alpendre sustentado por colunatas toscanas. Está situada sobre a parte mais alta e aprazível de um outeiro onde existia o engenho do Poce (atual bairro da Posse, no alto da Posse).
A capela e o engenho pertenceram ao capitão Bento Luis de Oliveira Braga e seu 1/2 irmão Francisco Veras Nascentes (ambos filhos de Luisa Bernarda Ribeiro, viúva de Bento Oliveira Braga, pai de Bento Luis de Oliveira Braga). Eram proprietários do engenho Nazareth (atual bairro de Anchieta, RJ), onde vivia Francisco Veras Nascente, que era Juiz de Paz da Freguesia de Iraja. Os dois juntos possuiam grande escravaria - 217 ao todo. Em 1814 O capitão Bento Luis já possuia, além destes dois engenhos, o engenho de Caioaba (Nova Iguaçú) mais três sítios: uma olaria e duas fazendas produtoras de café em Vassouras, a "Das Palmas" localizada na freguesia de Sacra Família do Tinguá e a "Da Cruz" às margens do Rio Paraíba do Sul.
A casa grande do engenho do Poce foi demolida em 1950, porém a capela permanece muito bem preservada e seu estilo arquitetônico é similar aos da capela Nossa Senhora da Guia (Situada no alto do Morro da Guias, em Cabo Frio, RJ, construída em 1740) e da capela de Nossa Senhora da Cabeça (situada nos terrenos da Casa Maternal Mello Mattos, na Rua Faro 80, na encosta do Jardim Botânico,RJ, construída entre 1604 e 1607). As três capelas têm alpendres suportados por colunas toscanas, onde foi empregada a mesma técnica de marcenaria no trançado do madeirame que suporta as telhas artesanais feitas no próprio local e moldadas nas coxas dos escravos - numa época que a região era destituída de olarias; A nave das capelas têm dimensões próximas, além de detalhes similares, como as escadas em pedra bruta com armagassa em óleo de baleira. Deveras é interessante observar a grande semelhança na arte sacra dos altares da capela de Nossa Senhora da Cabeça (Jardim Botânico, RJ) e da capela Nuestra Señora Madre de Dios (Posse, Nova Iguaçu), esta última lamentavelmente teve o altar recolhido pela Mitra Diocesana com o objetivo de realizar a restauração e está guardado há mais de 40 anos. A arquitetura maneirista e alguns detalhes similares fundamenta a suspeita de que as capelas foram construídas seguindo critérios de padronização vigente, não somente pelo estilo arquitetônico.
Foto: donome.com.br
O engenho do Poce foi fundado no período colonial; No período do primeiro império tinha cerca de 50 escravos, sendo grande produtor açúcar e de cachaça (água-ardente). Um canal construído pelos escravos na atual rua da Quermesse, permitia escoamento da produção, que era embarcada em chalanas (botes com fundo plano). O pequeno porto fluvial do rio Botas (ou Riachão), localizado no lugar atualmente denominado largo de São Jorge, onde passou a funcionar um pequeno comércio entreposto. A produção do engenho seguia em chalanas até o porto dos Saveiros situado na margem meridional do rio Iguaçú, e lá era reembarcada em barcos maiores para o porto dos Mineiros na cidade do Rio de Janeiro.
No período do Segundo Império, a produção do engenho da "Posse" (palavra corruptela do nome original: POCE)começou a ser escoada via carreteira (caminho de terra) até o porto dos Saveiros (isso devido ao assoreamento dos rios, entre esses o rio Botas). A distância a ser percorrida era grande e este problema perdurou até o momento em que o Imperador decidiu construir a Estrada de Ferro Pedro II (atual Estrada de Ferro Central do Brasil).
O escoamento da produção de café, no período do Segundo Império, e de laranja, no período republicano, passou a ser realizado via estrada de ferro e o porto dos Saveiros foi desativado. O arraial de Maxambomba (a 3/4 de légua) do engenho da Posse, estava bem servido por trem a vapor, que passou a ser utilizado para escoamento da produção da região, grande parte dela destinada para exportação.
Igreja de Santo Antônio de Jacutinga -
Nome antigo: Orago de Jacutinga.
Fundação: Século XIX.
Localizada no Centro da cidade de Nova Iguaçu.
É a quarta Igreja que serve como Sede da antiga Matriz de Santo Antônio da Aldeia dos Jacutingas (índios Jacutingas). No ano de 1862 a freguesia foi transferida do bairro da Prata para o atual local no centro de Nova Iguaçu (na época Vila de Maxambomba).
Igreja de Santo Antônio da Prata -
Foto: www.panoramio.com/photo/276557
Antigo nome: Orago de Jacutinga.
Fundação: Século XVIII.
Localizada na Estrada Dr. Plínio Casado, no bairro da Prata, próxima às margens da rodovia Presidente Dutra, em local histórico.
Apesar de multissecular, é a terceira igreja erigida para servir como igreja matriz da antiga freguesia de Santo Antônio de Jacutinga.
Em 1711, a antiga matriz foi transferida do centro de Belford Roxo (Calhamaço) onde situava-se a primeira igreja, para o atual bairro da Prata (a 3,3 km de distância ou 1/2 légua) onde foram eretas a segunda igreja e a atual.
A igreja atual foi erigida em terreno adjacente do mesmo sítio onde fora construída a segunda igreja, que ruiu. A Capela-mor foi concluída em 1785 e a torre sineira teve sua construção terminada em 1791.
Igreja de Nossa Senhora do Marapicu -
Foto: extra.globo.com
Nome antigo: Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, Orago de Marapicu.
Fundação: 1728.
Localizada no Bairro do Marapicu, próximo à estrada Abílio Augusto Távora, em local histórico.
A antiga matriz foi construída em terras da fazenda do capitão-mor Manuel Pereira Ramos e sua mulher Helena de Andrade Souto-Maior.
Capela Nossa Senhora de Guadalupe -
Fundação: Século XVIII.
Localizada no bairro do Marapicu, próximo à igreja de Nossa Senhora do Marapicu, em local histórico.
Pertencente ao Morgadício de Marapicu. Aguardando reparos dos órgãos públicos que abandonaram o seu projeto de restauração.
- Centros Esportivos
Praça do Skate -
Foto: oglobo.globo.com
Apesar das modernas pistas de skate da Via Light terem a preferência dos praticantes desse esporte radical, a antiga pista da praça do Skate, em frente ao viaduto Padre João Müsch tem sua importância, pois foi a primeira pista de skate da América Latina. Seu formato continua o mesmo desde quando foi construída, pouco "radical" para os padrões atuais, mas ainda constituindo-se em importante marco.
A população local sempre a tratou carinhosamente por "Pracinha do Skate".
- Curiosidades
Aniversário: 15 de janeiro.
Fundação: 15 de janeiro de 1833.
Gentílico: Iguaçuano.
Prefeito: Lindberg Farias - PT (2009 - 2012).
Feriados Municipais: 15 de janeiro - aniversário da cidade / 13 de junho - dia do padroeiro, Santo Antônio.
Área: 523,888 km²
População: 865.089 habitantes (IBGE/2009).
Distância até a capital: 28 km.
Municípios limítrofes: Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Rio de Janeiro, Seropédica, Queimados, Japeri, Miguel Pereira.
Fundação: 15 de janeiro de 1833.
Gentílico: Iguaçuano.
Prefeito: Lindberg Farias - PT (2009 - 2012).
Feriados Municipais: 15 de janeiro - aniversário da cidade / 13 de junho - dia do padroeiro, Santo Antônio.
Área: 523,888 km²
População: 865.089 habitantes (IBGE/2009).
Distância até a capital: 28 km.
Municípios limítrofes: Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Rio de Janeiro, Seropédica, Queimados, Japeri, Miguel Pereira.
Nova Iguaçu sofreu várias emancipações, mas se não as houvesse sofrido seria a 3ª maior cidade do Brasil com 3 138 090 habitantes. -Nova Iguaçu possui a terceira maior classe média do estado, ficando atraz de: cidade do Rio de Janeiro e Niteroi.
Para saber mais -
www.pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iguaçu
www.aventureirosni.tur.br
www.aventureirosni.tur.br
360graus.terra.com.br
www.panoramio.com
www.commons.wikimedia.org
www.donome.com.br
www.oglobo.globo.com
www.extra.globo.com
historicidadecultural.blogspot.com
anabeatrizmayarathaslima.blogspot.com
amigosdopatrimoniocultural.blogspot.com
Show de bola !!! Por mais que eu já tenha lido e ouvido estas informações, sempre há algo novo que me faz feliz.!!!!!
ResponderExcluirObrigado!
josenetoarqueologia@gmail.com