Imagem: pt.wikipedia.org/wiki/Natal
Visitantes de todos os lugares do mundo escolhem Natal para respirar o “ar mais puro” das Américas, visitar o maior cajueiro do mundo e conhecer as mais de 20 praias com paisagens paradisíacas de dunas e mar límpido e tranqüilo. Conhecida como “A Cidade do Sol” (com média de 320 dias de sol por ano), possui em sua história o traço da colonização holandesa e portuguesa.
A cidade foi fundada no dia de Natal, 25 de dezembro de 1599, por Manuel de Mascarenhas Homem, capitão-mor de Pernambuco, que chegou com o objetivo de construir um forte e uma cidade. A idéia era assegurar a posse de Portugal, afastando os franceses. Mas a história da cidade começa mesmo em 1598, com a construção do Forte dos Reis Magos, pelos portugueses.
Capital do Rio Grande do Norte, pertencente à Região Metropolitana de Natal, à Microrregião de Natal e à Mesorregião do Leste Potiguar, Natal é a cidade mais populosa do estado e situa-se numa espécie de triângulo natural com um vértice para o norte, que é banhado de um lado pelo Rio Potengi e de outro pelo Oceano Atlântico. Além do acesso por via aérea e terrestre, Natal conta, ainda, com acessibilidade portuária e vem recebendo cruzeiros nacionais e internacionais, na alta temporada.
Imagem: Google
Etimologia –
Fundada em um dia de Natal, em 25 de dezembro de 1599, o nome do município tem origem no latim natale e, segundo escritores, tem ligação direta com a data de fundação da cidade. Há duas teses para o fundador da cidade: a primeira diz que o sítio primitivo da cidade foi demarcado por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599, [carece de fontes] e a outra é que um capitão chamado Manuel de Mascarenhas chegou aqui com a missão de construir um forte e uma cidade para assim fortalecer a posição de Portugal e afastar qualquer possibilidade de invasão.
Deve ser ressaltado que nos sites e documentos oficiais, bem como na constituição do estado, a cidade é referida com o artigo masculino: "A cidade do Natal é a Capital do Estado".
História –
Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje correspondem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colinização. Os índios potiguares, ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandes, em 1633, a rotina do povoado que começa evoluir foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Castelo de Keulen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos Holandeses, a cidade volta a normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuia uma popualação de mais de 16 mil habitantes.
A partir de 1922, o desenvolvimento de Natal ganhou rítmo acelerado com o aparecimento das primeiras atividades urbanas. Pela sua posição geográfica privilegiada é o ponto das Américas mais próximo da Europa, na IIº. Grande Guerra Mundial, já no século XX, serviu de base militar para os nortes americanos, ganhando ares de metrópole internacional, transformando definitivamente Natal e a cidade teve seu nome conhecido por milhões de cidadãos pelo mundo.
Nos anos pós-guerra a cidade continuaria a se desenvolver e sua população cresceria, mas só alguns anos mais tarde é que esse quadro mudaria definitivamente. Foi no inicio da década dos anos 80 com a construção da Via Costeira este um marco importante. São 10 km de praias com uma excelente rede de hotéis entre as Dunas e o Mar.
Praia de Genipabu –
Foto: arquivo pessoal
O Parque Turístico Ecológico Dunas de Genipabu (ou Jenipabu) se refere a uma praia, um grande complexo de dunas, uma lagoa e uma área de proteção ambiental (APA), localizada no município de Extremoz, a vinte quilômetros do centro de Natal, sendo um dos mais famosos cartões-postais do estado brasileiro doRio Grande do Norte.
Foto: arquivo pessoal
A região destaca-se por ter imensas dunas e por uma lagoa de águas doces, com forte atrativo para o turismo. A região conta com uma boa infra-estrutura de hotéis, pousadas, restaurantes, barracas de praia, passeios de "buggies", jangadas e dromedários.
Foto; arquivo pessoal
As dunas de Genipabu são móveis. A ação do vento, muito intensa no litoral do Rio Grande do Norte, move a areia de um ponto a outro, o que torna a paisagem sempre uma novidade, mas oferece algum risco ao trânsito daqueles que não conhecem bem a região.
É praticado nas dunas ao redor da lagoa o chamado "esquibunda": os interessados descem as dunas sentados em cima de pranchas de madeira, até mergulhar nas águas da lagoa.
Foto: arquivo pessoal
Genipabu é famosa internacionalmente por sua beleza e exuberância naturais e pelos passeios de bugue e de dromedários. As águas da praia de Genipabu são mornas, calmas e limpíssimas, proporcionando um excelente banho de mar. Pode-se também passear de jangada e de jet-ski. De bugue pode-se também conhecer a lagoa, com atrações como banho em água doce, pedalinhos, caiaques, o "esquibunda" e o "aerobunda".
Foto: arquivo pessoal
Genipabu tornou-se celebre ao ser marcada por uma frase que os bugueiros fazem a todos os turistas, referindo-se a velocidade e manobras radicais com que estes devem pilotar seus buggies para fazer o percurso pela dunas móveis e fixas:
| Com ou sem emoção? | |
Praia de Ponta Negra –
Foto: arquivo pessoal
Morro do Careca / Fotos: arquivo pessoal
Caminhando em direção ao norte, percorrem-se primeiramente ao redor de 2 km da avenida Erivan França, os quais são repletos de bares, restaurantes, hotéis, boates, pequenas galerias de shopping, etc.
Ao final do trecho beira-mar da avenida Erivan França, ocorre uma bifurcação: a avenida sobe uma íngreme colina, em direção ao bairro de Ponta Negra, e o calçadão prossegue por mais 2 km, frequentados por praticantes de caminhadas (nesse trecho, existe absoluta predominância de pousadas, ocasionalmente entremeadas por barracas).
A noite em Ponta Negra é agitada, entre os atrativos, são as ruas com vários bares e discotecas para animar os turistas e visitantes, além do tradicional forró pé de serra, dança tipicamente nordestina.
Foto: arquivo pessoal
Rio Ceará-Mirim –
Foto: arquivo pessoal
O Rio Ceará-Mirim é um rio brasileiro que banha o estado do Rio Grande do Norte.
Ele nasce no município de Lajes, nos arredores de Santa Rosa e dirige-se para o mar, passando pelos municípios de Pedra Preta, João Câmara, Poço Branco, Taipu e Ceará-Mirim. Deságua na localidade de Barra do Rio, em Extremoz. Este rio é a quinta maior bacia do estado com 2.635 km², o que equivale a 4,9% da área do estado.
Foto: arquivo pessoal
No município de Poço Branco o Rio Ceará-Mirim é represado, formando a barragem Engenheiro José Batista do Rego Pereira, que possui uma capacidade de armazenamento de água de cento e trinta e seis milhões de metros cúbicos.
O Rio Ceará-Mirim banha o vale de Ceará-Mirim, cujos solos são de boa fertilidade e capacidade produtiva para a agricultura, estando hoje o vale todo ocupado com o plantio da cana-de-açúcar.
Foto: arquivo pessoal
Eventos -
NOV21 - Festa da Padroeira de Natal
· Inicio do Ciclo Natalino - Nossa Senhora da Apresentação - Dia 21 feriado municipal -, (programação religiosa durante 10 dias, seguida do popular com música ao vivo, barracas de comidas típicas, parque de diversão,etc.) - acontece na Catedral Metropolitana.
DEZ01 - Carnatal
· 01 a 04 de Dezembro Natal protagoniza o melhor carnaval fora de época do Brasil, acontece sempre no começo do mês de dezembro e atrai pessoas de todos os lugares da cidade. www.carnatal.com.br
DEZ18 - Auto do Natal
· 18 a 25 de dezembro - Espetáculo do nascimento de Cristo na UFRN (Praça Cívica, com show de um artista de nome nacional).
COPA 2014 - Estádio: Arena das Dunas
Imagem: Google
Planejado no modelo de parceria público-privada, o projeto do novo estádio de futebol da cidade, o Estádio Arena das Dunas, prevê investimento de R$ 300 milhões. O estádio deverá estar concluído até o primeiro semestre de 2013, para atender aos jogos da Copa das Confederações, que irá ocorrer no início do segundo semestre. Após a Copa de 2014, o novo estádio pode ter dois destinos: ser uma herança positiva ou negativa para Natal, caso se transforme em um “elefante branco”. Oprincipal desafio é obter a sustentação econômica do novo estádio, que não pode depender apenas da receita de jogos de futebol, mas sim requer outras fontes de renda, como shows musicais e demais eventos culturais. Ou melhor, o desafio para a construção do estádio é focar dois objetivos: o esportivo (futebolístico) e a promoção de um fluxo de turismo permanente pós-Copa. Para viabilizar o investimento apenas com renda de futebol seria necessário um substancial aumento de público e de renda. Um dos desafios é desenvolver o futebol do Rio Grande do Norte forma a alcançar e manter dois times na elite (série A) do Brasileirão e alcançar uma participação na Copa Libertadores da América.
O potencial esportivo de Natal é irregular. Já teve um representante (o América) na elite do Brasileirão, em 2007, mas não durou uma temporada. A condição mais recente é fraca, com dois times na série B do Brasileirão. Estes sequer conseguiram chegar às finais do Estadual de 2009, disputado entre dois times do interior, com público e renda muito baixos.Mas, em 2007, o jogo do América contra o Flamengo, pelo Brasileirão, teve 32 mil pagantes, com renda de R$ 517 mil e ingresso médio de R$ 16 para uma carga de 32.200 ingressos. Ou seja, casa cheia. Contra o Corinthians, foram 17 mil pagantes, renda de R$ 265 mil e ingresso médio de R$ 15. Os números indicam a existência de um potencial, se os times locais estiverem bem posicionados no certame nacional.
Para saber mais -
Nenhum comentário:
Postar um comentário