quarta-feira, 22 de agosto de 2012

DIA 22 DE AGOSTO – DIA DO FOLCLORE




O folclore é a ciência das tradições e usos populares, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração. 
Todos os povos possuem suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através das tradições, lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
A UNESCO declara que folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.
Deve-se lembrar que o folclore não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a internet.
Parte do trabalho cultural da UNESCO é orientar as comunidades no sentido de bem administrar sua herança folclórica, sabendo que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.
Em 1965, o Congresso brasileiro oficializou o dia 22 de agosto como o Dia do Folclore, numa justa homenagem à cultura popular brasileira. A palavra folclore tem origem no inglês antigo, sendo que "folk" significa povo e "lore" quer dizer conhecimento, cultura.
O folclore brasileiro, segundo o Capítulo I da Carta do Folclore Brasileiro, é sinônimo de cultura popular brasileira, e representa a identidade social da comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais; é também uma parte essencial da cultura do Brasil em seu todo. Seu estudo sistemático, porém, iniciou somente em meados do século XIX, e levou mais de cem anos para se consolidar no país. A partir da década de 1970 o folclorismo nacional definitivamente se institucionalizou e recebeu conformação conceitual sólida.
Sendo composto por contribuições as mais variadas - com destaque para a portuguesa, a negra e a indígena - e tendo raízes imemoriais, o folclore do Brasil é rico e diversificado, sendo hoje objeto de intensificados estudos e recebendo larga divulgação, constituindo além disso elemento importante da própria economia do Brasil pela produção e comércio de bens associados e o turismo cultural que fomenta.

PERSONAGENS DO FOLCLORE BRASILEIRO –

Um conjunto de coisas que o povo sabe, sem saber quem ensinou. Assim é o folclore, e assim são os mitos brasileiros. Todo mundo conhece - ou já ouviu falar - de saci, boitatá, curupira e mula-sem-cabeça. Mas se você perguntar quem criou esses mitos ninguém sabe dizer. Têm origem indígena. Ou africana. Ou portuguesa. Ou as três misturadas. As histórias foram passadas oralmente, de pai para filho desde o tempo do descobrimento - ou até antes dele, no caso dos índios - e foram sofrendo modificações ao longo dos anos.

1. SACI-PERERÊ
Ilustração do saci feita por Monteiro Lobato / Imagem: http://arteco40.blogspot.com.br

Monteiro Lobato foi o primeiro escritor a descrever o saci-pererê na literatura. Primeiro, em 1918, na transcrição de relatos que colheu da gente do interior de São Paulo sobre a "aparição". 
Mas a figura do negrinho buliçoso nasceu no final do século 18, início do século 19, como um dos melhores exemplos de convergência, segundo Luís da Câmara Cascudo. Os elementos que compõem o personagem vêm de várias paragens. Seu nome vem de uma ave, o saci (Tapera naevia). A carapuça vermelha, com poderes mágicos, é citada pelos romanos (o pileus do íncubo capaz de dar riqueza e poder a quem conseguir pegá-lo). O negro travesso, que troça de todos, aparece no folclore português.
O saci-pererê é comum no folclore do Sul e Sudeste do Brasil. Para muitos, ele é uma entidade maléfica. Para outros, uma entidade graciosa e zombeteira. Mas é crença comum que o saci anda pelado por aí, pulando numa perna só, que aparece e desaparece dentro de um redemoinho de vento, que se anuncia pelo assovio persistente, misterioso, inlocalizável e assustador, e que não atravessa água - como outros seres encantados.


2. NEGRINHO DO PASTOREIO

"- Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi", assim a gente do campo, colocando uma vela sob uma árvore ou junto a um moirão, pede ao Negrinho do Pastoreio que encontre um objeto perdido. A crença de origem afro-cristã nasceu nos tempos da escravidão, nos pampas gaúchos, e retrata a violência dos senhores de escravos. É uma lenda regional e moral - o Bem contra o Mau.

3. MULA-SEM-CABEÇA

Trata-se de uma mula que, apesar de não ter cabeça, solta fogo pelas ventas e pela boca, percorrendo sete povoados, relinchando muito alto e trotando violentamente. O barulho de seu trote é tão ensurdecedor (ela tem ferraduras de prata), que pode ser ouvido a quilômetros de distância. Nas noites da mula-sem-cabeça, ninguém põe os pés para fora de casa, com medo de topar com ela. Se não der para fugir do encontro, o jeito é deitar-se no chão sem encarar o bicho, esconder unhas, dentes e qualquer coisa que brilhe e que possa atrair a atenção da criatura.

4. LOBISOMEM

Sete povoados, sete cemitérios de igrejas, sete outeiros, sete encruzilhadas, sete partes do mundo. O lobisomem brasileiro faz essa peregrinação sempre que se transforma. Ele começa a corrida à meia-noite e termina às duas da manhã. A maldição é moral. Nasce-se lobisomem, e, não, fica-se lobisomem. Estão fadados a se transformar em lobisomens os filhos de incestos ou o filho que nasceu depois de uma série de sete filhas. 

5. CURUPIRA

Demônio das florestas. É assim que os índios tupis chamam o Curupira, um anão de cabelos vermelhos, dentes verdes ou azuis e pés virados para trás que protege as  árvores e os bichos das matas brasileiras. Na verdade, ele não é um anão. É um menino baixinho. Tanto que seu nome deriva das palavras curumim e pira e significa corpo de menino. A aparência do Curupira varia de região para região, mas não a sua estatura - apenas quatro palmos. No Pará, por exemplo, o Curupira é descrito como sendo calvo e com o corpo coberto de pelos, sem orifícios para as secreções. No Acre, a criatura tem cabelos revoltos, para cima.

6. CAIPORA

Também protetor das florestas e dos animais, o Caipora é geralmente confundido com o Curupira. Mas trata-se de uma criatura totalmente diferente e cuja aparência varia em todo o Brasil. Ele anda montado em um caititu, uma espécie de porco de enormes proporções, e segura um cajado feito de galho de jacapenga. No Sul do país é um gigante coberto de pelos pretos dos pés à cabeça. No Norte e Nordeste, um ser pequenino, indiozinho, muito escuro e com olhos cor de brasa, ágil e nu em pelo - ou vestindo uma pequena tanga. Em Pernambuco, ele tem um pé só. Em Minas Gerais, um olho só. Na Bahia pode ser uma cabocla, um negro ou um negrinho. Não importa a região e a aparência, o Caipora aparece sempre como protetor da natureza. O nome significa habitante do mato e vem do tupi-guarani: caa (mato) e pora (habitante, morador).

7. MAPINGUARI

O Mapinguari até poderia ser uma mistura de Curupira com Caipora. Mito do Amazonas, Acre e Pará, a criatura é um gigante peludo com os pés voltados para trás, as mãos com garras afiadas e uma boca vertical que sai do nariz e vai até o estômago. Em algumas regiões, diz-se que o Mapinguari tem um único olho, enorme, no meio da testa. Em outras, que ele tem duas bocas - uma no lugar normal e outra, enorme, na altura do estômago. Seus pelos avermelhados são tão espessos que o tornam à prova de balas - exceto na região do umbigo, a única parte vulnerável da fera. 
Mas o Mapinguari, ao contrário do Curupira e do Caipora, não tem objetivos nobres na vida. Ele não protege as florestas nem os animais. O negócio dele é devorar os homens, de quem é inimigo ferrenho. Não come o corpo todo, apenas a cabeça, que enfia na bocarra e arranca de uma vez.

8. BOTO

Lá para as bandas do Pará, quando a paternidade de alguém é desconhecida, diz-se que ele é filho do Boto. O Boto é criatura do folclore paraense, que vive nas águas do Amazonas e de seus afluentes, esperando o momento certo para se transformar em homem e seduzir as mulheres. O momento certo são as noites de festa, em que a música povoa os ouvidos das comunidades ribeirinhas e o arrasta-pé come solto.Nessas noites, o boto sai da água, transforma-se em homem bonito, forte, alto, sedutor e de boa proza, veste-se de branco, coloca um chapéu na cabeça para esconder o orifício por onde respira, e sai à procura do baile, onde bebe, conversa, namora e encanta as mulheres com seu jeito de dançar. Sim, o Boto-moço é um verdadeiro pé de valsa, e ao seu gingado não resistem as casadas, as donzelas ou as viúvas. 

9. MÃE D’ÁGUA (IARA)

A origem do mito varia do Amazonas para o São Francisco. Na região da Amazônia, a Mãe-d'Água é conhecida como Iara (do tupi uiara). Filha preferida de um pajé, que em tudo a elogiava, ela matou em defesa própria os dois irmãos invejosos que haviam tentado matá-la e, com medo de contar ao pai, fugiu. O pai então resolveu caçá-la e quando a capturou, jogou-a no encontro dos rios Solimões e Negro. Iara ressurgiu como sereia numa noite de lua cheia, encantando quem passasse com sua beleza e sua voz. Homens que escutam seu canto se apaixonam e se atiram no rio e, quando chegam ao fundo, são devorados por ela.

10. BOITATÁ

Uma cobra enorme, com olhos de fogo e corpo transparente que parece em chamas. Esse é o Boitatá, um dos mitos brasileiros mais antigos. Sua origem é indígena. O nome vem da junção das palavras mbaê (cobra) e tata (fogo). A cobra de fogo aparecia à noite, cintilando nas campinas e nas margens dos rios, assustando quem passasse. Em 1560, José de Anchieta escreveu que a cobra de fogo era a assombração mais temida pelos índios. Os negros escravos tinham sua própria versão da boitatá. Diziam a que "biatatá" era um ser que habitava as águas profundas e que saía à noite para caçar. Em algum momento, os dois mitos convergiram, e hoje o boitatá é uma cobra que habita tanto as águas profundas quanto as campinas, tem olhos de fogo e parece ser feita de chamas azuladas. Em algumas regiões, a criatura protege as matas de incêndios, apagando o fogo quando passa. Em outras, ela é um ser maligno, que ateia fogo na mata. O surgimento da criatura, no entanto, ainda é desconhecido. A história mais conhecida é a que é contada no Rio Grande do Sul.


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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

16 DE AGOSTO – ANIVERSÁRIO DE SÃO ROQUE / SP



São Roque é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

HISTÓRIA –


Fundada na segunda metade do século XVII pelo bandeirante Pedro Vaz de Barros - mais conhecido como Vaz-Guaçu - a cidade surgiu de uma enorme fazenda e uma capela por ele erigida no local. A capela - então erigida onde hoje é a Praça da Matriz - foi levantada em devoção a São Roque. A fazenda tinha por objeto o cultivo de vinhedos e de trigais, utilizando-se mão-de-obra indigena forcada e mais tarde, de escravizados negros.
A capela original a São Roque, bem como as igrejas barrocas que a sucederam no Largo da Matriz foram derrubadas e sucessivamente "modernizadas", assim como todo o entorno paisagístico do Largo da Matriz.


Praça da Matriz - São Roque - 1930 - domínio público / Foto: http://andiamomemoriaitalianaemsr.blogspot.com.br

Antes de ter sido elevado à condição de vila em 1832, o povoado foi declarado freguesia de Santana de Parnaíba, no ano de 1764.Em 1864, é elevado à categoria de município. Entre 1872 e 1875, é inaugurada a Santa Casa de Misericórdia e a estação da Estrada de Ferro Sorocabana. No final do século XIX, tem sua economia impulsionada pela chegada de imigrantes italianos.
A partir de 1880 que ressurgiu em São Roque a segunda fase da vitivinicultura, graças à iniciativa, quase simultânea, de três pioneiros: o lavrador José Casali, o engenheiro da Estrada de Ferro Sorocabana Dr. Eusébio Stevaux, francês de origem, e o sanroquense Antonio dos Santos Sobrinho, o Santinhos, como era conhecido. 

TURISMO –



São Roque abriga a "Casa e a Capela do Sítio Santo Antonio", um bem cultural de relevância nacional, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional IPHAN no ano de 1941. A casa-grande foi edificada no século XVII, no ano de 1681, pelo bandeirante Fernão Paes de Barros. Trata-se de conjunto arquitetônico de natureza singular, formado por uma casa-grande e uma capela feitas em taipas de pilão, sendo a mais antiga da região. Um dos primeiros a reconhecer seu valor arquitetônico e histórico foi o escritor modernista Mário de Andrade- cuja família doou o imóvel ao Patrimônio Histórico Nacional após sua morte, conforme desejo do escritor.



Digna de ser visitada é a reserva ecológica conhecida localmente como "Mata da Câmara", um parque municipal no qual se pode admirar a vegetação natural da Mata Atlântica, com suas típicas orquídeas, bromélias, etc. A área faz parte do chamado "cinturão verde da Mata Atlântica", reconhecido como patrimônio natural da humanidade pela UNESCO.
A cidade é, ao lado de Jundiaí, uma das poucas do estado de São Paulo que produzem vinho, pelo que é também conhecida. As vinícolas sanroquenses (VINHOS DE SÃO ROQUE), contudo, não produzem a própria uva. Situadas próximas à zona urbana, distribuídas a partir do km 60 da Rodovia Raposo Tavares e pela Estrada do Vinho, elas costumam receber turistas aos fins-de-semana.
Curioso é que a cidade, apesar de estar situada entre os Trópicos de Câncer e o de Capricórnio, disponha de uma "estação de esqui". Trata-se de uma pista artificial - feita de plástico - situada em um parque privado.


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domingo, 12 de agosto de 2012

12 DE AGOSTO – ANIVERSÁRIO DE CANANEIA / SP



Cananeia é um município brasileiro no litoral do estado de São Paulo. Pertence à Mesorregião do Litoral Sul Paulista e Microrregião de Registro e localiza-se a sudoeste da capital do estado, distando desta cerca de 265 km. A sede tem uma temperatura média anual de 19,9°C e na vegetação do município predomina a mata atlântica, com trechos de mangues e restingas ao longo de sua faixa litorânea. Com uma taxa de urbanização da ordem de 80%, o município contava, em 2009, com onze estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,775, considerando como médio em relação ao estado.



O município é considerado o segundo mais antigo do Brasil, perdendo apenas para São Sebastião, fundado poucos meses antes. Atualmente, o Centro Histórico de Cananeia ainda preserva os estilos arquitetônicos adotados pelas primeiras casas desde o período colonial até o final do século XIX. As praias também atraem milhares de pessoas na alta temporada, sendo que na Ilha do Cardoso há várias trilhas e cachoeiras, além de vários sítios arqueológicos. As festas, a culinária e o artesanato também são atrativos à parte da cidade, cujas principais fontes de rendas são a pesca e o turismo.

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09 DE AGOSTO – ANIVERSÁRIO DE SOCORRO/SP



Socorro é um município brasileiro do estado de São Paulo. Sua população estimada em 2004 era de 33.700 habitantes.
Fica as margens do rio do Peixe e na Serra da Mantiqueira. Atualmente, a economia do município está voltada para o setor de confecções (malharias), agricultura, pecuária e turismo ecológico e de esporte de aventura.

HISTÓRIA –
Foto: www.google.com.br

A história de Socorro, pode ser dividida em sete períodos:

- Primeiro Período:

Iniciou-se no século XVI e vai até 1738 , quando teve início a colonização por Simão de Toledo Pizza. Nessa época, os índios que habitavam as bacias dos rios do Peixe e Camanducaia , repelidos pelos bandeirantes, afastaram-se para regiões longínquas. 

- Segundo Período:

Iniciou-se em 1738, prolongado-se até 1797. Nesse tempo, a região de Socorro era submetida à freguesia e depois à Vila de Atibaia, quando houve a criação da Vila de Bragança que, posteriormente, passou a chamar-se simplesmente Bragança. Ainda nesse período foi concedida a Simão de Toledo Pizza uma sesmaria, daí resultando a "Campanha de Toledo" que dá origem a Vila de São José de Toledo e ao Município de Socorro. 

- Terceiro Período:

Vai de 1797 a 1883. Caracterizava-se como Bragantino - Amparense. Nesse tempo, a Campanha de Toledo contava com 94 habitações e uma população de 566 habitantes.
Em 1829, no mesmo local onde atualmente se encontra a nossa Igreja Matriz, foi erigida uma capela em homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Em 9 de agosto foi rezada a primeira missa. Nessa data se comemora o aniversário da cidade. Em 28 de fevereiro de 1838, o município de Socorro foi elevado à categoria de freguesia e, mais tarde, em 24 de março de 1871, à Vila. Após esses acontecimentos na história de nossa cidade, começa a luta entre Bragança e Amparo por sua posse. Em 21 de abril de 1873 a cidade de Socorro passa da Comarca de Bragança para Amparo. Em 30 de abril de 1880, porém, volta a pertencer, novamente, a Bragança, mas por pouco tempo. Em 30 de março de 1882 é, novamente, transferida para Amparo.

- Quarto Período:

Socorro obteve a sua autonomia e neste período aconteceram os principais fatos que muito contribuíram para o desenvolvimento de nossa cidade. Em 17 de março de 1883 Socorro foi elevada à categoria de cidade e, em 10 de maio de 1889, é criada a comarca que, no mesmo ano, é elevada à primeira instância. Nesse período habitava, no perímetro urbano, uma população calculada em mais ou menos 800 pessoas, segundo as melhores estatísticas, não passando de 12000 a população em todo o município. 

- Quinto Período:

Foi marcado pela elevação de Socorro à condição de Estância Sanitária, em 24 de abril de 1945, graças aos esforços do então Governador do Estado Fernando Costa. A base econômica é a agricultura, com ênfase nas plantações de café e fumo, e na agropecuária. 

- Sexto Período:

Pode ser considerado a partir de 1960, quando começou a se delinear a atual rede de malharias. Até 1973, foram vendidas mais de 9 mil máquinas de tricô Elgin e Lanofix, que deram origem às micro empresas de malharias. Em 1978, Socorro passa à condição de Estância Turística e readquire seus direitos políticos, passando a eleger seu Prefeito por vias diretas. Socorro possui, atualmente, mais de 400 malharias. 
Atualmente, o impulso é dado para o turismo, com o aumento da rede hoteleira e a chegada do turismo rural e ecológico, com pesqueiros, centros de lazer e hotéis fazendas, além da prática de esportes de aventura em constante crescimento (Rafting, Acqua Ride, Canyoning, Rapel, Escalada, Trekking, Asa Delta, Trike, Mountain Bike, Moto Cross, Off Road etc, num total de 18 modalidades). 
Temos, assim, seis tipos de turismo na cidade: de Esportes de Aventura, de Compras, de Águas Minerais, Ecológico, Rural e Histórico.


- Sétimo Período:

Conforme comentado acima, um sétimo período, que podemos considerar ter iniciado em 1997, com a chegada em Socorro da Canoar Rafting e Expedições, operando o Rafting (Botes infláveis que variam de 6 a 10 pés de comprimento) no Rio do Peixe, dando o pontapé inicial no Turismo de Esportes de Aventura em Socorro.
Hoje Socorro conta com mais de 15 modalidades de Esportes de Aventura e é um dos principais locais do Estado de São Paulo para o Ecoturismo. Em janeiro de 2002 foi sede de oficina da EMBRATUR para auxiliar o planejamento do Turismo de Aventura no Estado de São Paulo e aqui também tem sede a APPTA – Associação Paulista Pró Turismo de Aventura (www.appta.tur.br).

- Oitavo Período:

Este período é caracterizado pela preparação da cidade para o Turismo para Todos. Dois projetos aqui desenvolvidos, o Aventureiros Especiais e o Socorro Acessível fizeram com que Socorro fosse escolhida pelo Ministério do Turismo como um dos dez destinos referência em turismo no Brasil, no nosso caso referência no segmento Aventura Especial. Essa situação colocou Socorro em evidência no mercado de turismo nacional e até internacional.

TURISMO –


O município Socorro tem um grande potencial turístico. Conhecida como a Capital Nacional do Tricô e Malha. Em nível Nacional: umas das principais cidades.
A Feira Permanente de Malhas e o Moda Shopping atendem os turistas e cobrem as encomendas de grandes lojas da Capital. A cidade também tem um grande potencial para os Esportes de Aventura: hoje uma das principais cidades do Circuito Nacional e também faz parte do Projeto Socorro Acessível, em que as práticas esportivas incluem pessoas com necessidades especiais.
A cidade tem uma ampla cobertura de Hotéis e Pousadas distribuídas na cidade e fazem parte do Turismo Rural. Sem contar também com aproximadamente 12 alambiques, 10 pesqueiros e pequenas propriedades para a comercialização de produtos orgânicos.

Projetos: 

Aventureiros Especiais - Adaptar atividades de aventura para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;

Aventura Segura - Capacitar as empresas de aventura para a prática segura do turismo de aventura; 

Socorro Acessível - Adaptar fisicamente a cidade, empreendimentos privados e capacitar pessoas para adequadamente podermos atender pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

DATAS HISTÓRICAS DA CIDADE –

Data de Fundação: 09 de agosto de 1829
Data de Comemoração do Aniversário: 09 de agosto
Padroeira: "Nossa Senhora do Perpétuo Socorro", comemora-se seu aniversário dia 15 do mês de agosto
Data da Emancipação: 17 de março de 1883
Socorro passa a condição de Estância Sanitária - 1945
Socorro passa à condição de Estância Turística: 1978
Personagem Central da Criação do Município: Simão de Toledo Pizza
Personagem central da fundação da cidade: Capitão Roque de Oliveira Dorta
Origem do Nome do Município: A origem está no nome da Padroeira - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Slogan: Socorro "Caminhos da Natureza"
Socorro é Escolhida como Destino Reverencia em Turismo de Aventura Especial pelo Ministério do Turismo - 2010

DADOS GERAIS –

Localização:

Socorro-SP – Brasil

- Distância da capital : 132 Km
- Região Administrativa (Bragança Paulista) : 45 Km
- Região de Governo (Campinas) : 110 Km

Socorro esta localizada junto a Serra da Mantiqueira numa extensão de 449,2 Km² (fonte IBGE), com relevo montanhoso e grande potencial hidrográfico, possui uma população estimada de 36.686 (fonte: IBGE 2010), e limita-se ao Norte com Águas de Lindóia e Monte Sião - MG, ao Sul com Pinhalzinho, ao leste com Bueno Brandão - MG, e a Oeste com Monte Alegre do Sul e Serra Negra. 
Ela está distante 132 km da capital, em uma alitude de 745 mts., possui um clima quente (ameno-seco) com temperaturas variando, no verão, de 25 a 34 graus C e no inverno de 01 a 15 graus.

Suas principais atividade econômicas são o turismo, comércio e serviços e agricultura
Além de poder comprar nas próprias fabricas, a cidade oferece uma feira permanente de malhas, tricô e artesanato da cidade.
O turista tem varias opções para comprar, ganhando em matéria de qualidade e economizando no preço.

Tendo em vista a característica econômica do município, aliada à grande riqueza natural, além do turismo convencional, e do turismo rural, o turismo de lazer c/ várias modalidades de esportes radicais tais como: rafting, bóia-cross, canyoning, trilhas, mountain biking, trilhas de jeep, asa delta, trike, etc, como uma grande opção do município.

Informações Gerais

Altitude: 789 Metros acima do Mar 
Área territorial:449,2 Km² (fonte IBGE) 
Área Rural 430,3 Km² 
Área Urbana: 18,9 Km² 
Clima: Ameno/Seco 
Fundação: 09/08/1829 
Latitude: 22º 35' .30 3 " S 
Longitude: 46º 31' .44 50" W 
Localização: SE de SP - Serra da Mantiqueira 
População estimada: 36.686 (fonte: IBGE 2010)

Cidades que divisam com Socorro

Aguas de Lindóia SP
Lindóia SP
Monte Alegre do Sul SP
Pedra Bela SP
Pinhalzinho SP
Serra Negra SP
Bueno Brandão MG
Monte Sião MG
Munhoz MG
Toledo MG

CURIOSIDADE –

A primeira ponte de concreto armado do Estado de São Paulo foi construído em Socorro pelo engenheiro Augusto Holtz. A ponte foi inaugurada no dia 3 de maio de 1910.
Para evitar despesas com desapropriações com a planejadas extensão da linha férrea, a Companhia Mogyana de Estrada de Ferro construiu uma estação terminal de Socorro num local um pouco mais afastado do centro da cidade, atualmente onde se encontra a Estação Rodoviária. Para possibilitar o acesso à estação, foi construída uma ponte inteiramente de concreto armado, sendo então a primeira desse gênero de construção no Estado de São Paulo.

PARA SABER MAIS –


http://www.portaldesocorro.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Socorro