Imagem: https://www.google.com.br/search?q=dia+do+panificador
Logo após o homem primitivo descobrir o
fogo, ele aprendeu outra coisa importantíssima para a história da humanidade.
Viu que a mistura de cereais com água, quando colocada sobre uma pedra
quente, transformava-se em uma espécie de massa densa e saborosa. Apesar de
ainda não batizado como pão, a "coisa" era gostosa e saciava a fome
em dias de caça fraca.
Alguns milhares de anos depois, nas margens do Rio Nilo, a produção de trigo era abundante. O "galette", um pão muito denso e pesado, era ótima fonte de energia para o povo. Certo dia, um homem apressado preparou sua massa sem limpar a vasilha direito. Mal sabia ele que os restos da pasta de água e farinha haviam se transformado numa espécie de fungo "mágico" unicelular responsável por grande parte dos processos de fermentação. Na hora de assar seu pãozinho de sempre, viu que a danada da mistura crescia mais que o normal, ficando fofa e leve.
Os judeus não gostaram muito daquela história de "levedura", "fungo mágico”... Moisés, em pessoa, deu um recado aos filhos de Abrãao: "quem comer do pão levedado será expulso de Israel". Assim, muitas pessoas continuaram inventando receitas de pão sem fermento.
No entanto, os gregos, que não estavam na disputa pela terra prometida, gostaram da idéia de mais leveza ao galette. Começaram a aperfeiçoar as misturas, fazendo pães de cogumelos, em formatos de trança, em meia-lua... um pão para cada Deus, quase.
Enquanto isso, os romanos estavam engajados em conquistas imperiais. Mas a falação entre os viajantes era tamanha que o imperador quis experimentar a especialidade da ilha vizinha. Roma rendeu-se aos encantos do quitute grego e passou a promover a política do "pão e circo" para acalmar a multidão revoltada.
Passaram-se
algumas centenas de anos. Um judeu resolveu dizer que sua carne era feita de farinha e água. Desde lá, a Igreja Católica consagra o alimento e o dissemina mundo afora.
Em 1789, quando Luis XIV estava no poder, uma
grave crise afetou a Europa. Faltava de tudo, até educação na briga entre os
burgueses e a aristocracia. Foi quando Maria Antonieta falou uma frase infeliz,
dizendo que "se o povo não tivesse pão, que comprasse brioche". Em
conseqüência, o povo deu início à Revolução Francesa, um importante
marco na História Moderna.
A foto
abaixo retrata uma padaria do século XVIII.
Imagem:
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A data escolhida para homenagear os panificadores
foi o dia de Santa Isabel, 08 de
julho. Quando a moça era rainha de Portugal, costumava distribuir, contra a
vontade do rei, pães para os pobres. Certo dia foi pega em flagrante e negou
veementemente o ato, dizendo que carregava flores no saiote. O monarca quis ver para crer e na hora que Isabel soltou o
vestido, caíram dele dezenas de pétalas.
O Dia do Padeiro foi instituído em 1955 durante o
II Congresso Nacional de Panificação.
E
segue uma receita de Pão Francês. Delícia!!!!
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INGREDIENTES
3.5
·
½
quilo de farinha de trigo
·
15
g de fermento para pão
·
15
g de sal
·
20
g de açúcar
·
1
colher (sopa) se margarina
MODO DE
PREPARO
1. Dilua o
fermento em um copo de água morna com o açúcar
2.
Misture os outros ingredientes
3. Amassa e
levante, empurrando a massa para frente, com a palma da mão e
dobrando-asobre si mesma
4.
Se for necessário, coloque mais água e mais farinha
5. A massa não
deverá grudar nas mãos
6.
Deve ficar com aspecto leve e esponjoso
7. Deixe
descansar por duas horas
8.
A seguir, amasse novamente e prepare o pão,
dando-lhe o formato desejado e coloque no tabuleiro untado
9. Se estiver
pegajosa, espalhe mais farinha por cima
10. Deixe que
ela descanse mais uma hora
11. Aqueça o
forno e pincele o pão com água antes de colocá-lo no forno
12. Assar por 40
minutos mais ou menos
·
Tempo de preparo2h 30min
·
Rendimento20 porções
Fontes:
http://guiadoscuriosos.com.br/categorias/1201/1/dia-do-padeiro.html
http://www.tudogostoso.com.br/receita/2658-pao-frances.html
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